segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Poesia



 


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"... descrever o encanto de um momento sublime, o som da 

flor desabrochando, a estrela em seu primeiro cintilar na 

noite que se abre."


Andrea Cristina Lopes
 
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Uma nuance de paz



Uma nuance de paz


No final das contas, não era nada daquilo em que se cria há tanto.

Findo o espaço de tempo que comporta as horas, soavam apenas alguns gorgeios de pássaros descabidos festejando o sol que se punha.

Uma paz meio que imposta tomava todo o arredor. Parte de uma música se podia ouvir. Teclas que toavam suaves. Um piano que doce irradiava uma melodia.

Vagarosamente, em sol morrente a tarde se finda. Findam-se as esperas. Findam-se as promessas não feitas. Findam-se os olhos em cujo brilho, toda a esperança no belo que ainda não houvera chegado e que no entanto, jamais chegaria. Muito embora não se soubesse disso ainda...

Ressoa uma certa paz. Uma paz não quista, não era a paz que se desejaria. Aquela que como numa nuance que se desfaz, é continuação de alegria. A que enfim chegara vinha como uma cor nova e muito forte. Que de repente é lançada sem volta. Uma paz cuja cor prevalece puramente escurecida. De forma que as vistas se acostumam e não há como ser mudada. É definitiva. Ao menos pelo momento em que é sentida...

A paz era feita de um azul intenso onde os olhos se perdem como se fossem um poço de água escura e profunda... Como uma noite permeada com uma laica claridade de lua. Uma estranha noite de veludo azul. Com a maciez de um grande e desajeitado retalho de veludo azul no espaço. Quase sem se fazer notar...

Os olhos se fecham. Sente-se a paz do momento. O silêncio é tão intenso que pode ser ouvido.

Toda forma de paz é bem vinda.

Que assim seja, até que novamente se esmoreça mais uma noite. E brilhe mais um dia...


                *** imagens google***

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Tempo ao tempo




Aprendi a duras penas a não viver só de sonhos e que ter um plano B ou C é melhor do que chorar quando tudo que se idealizou não deu certo na primeira vez.

As pessoas não são iguais a nós e, talvez não fizessem nem um décimo daquilo que estaríamos dispostos em nome de um grande sentimento.

As ilusões depois de um tempo se tornam vazias e quando menos pensamos, quem jurávamos que nunca iria embora, simplesmente perde o interesse e parte para outras bandas. Fazer nova música, ouvir novas notas.

Demora-se muito até que se encontre alguém cujo patamar de interesse coincida e se disponha ao mesmo nível, à mesma altura do coração, mas uma vírgula que se mostre diferente do que o outro espera é suficiente para mudar todo um caminho que poderia ser construído.

É a vida...

Bem vindos a aqueles que acabaram de aprender e cicatrizam suas feridas mesmo que superficialmente para não deixar uma brecha exposta a céu aberto. É certo que a cáscara faz uma proteção e com o tempo, pode-se interiormente curar toda a dor... 

Tempo ao tempo... Nada mais a fazer. Nada mais a esperar a não ser que  o tempo cumpra sua ação... Seja ela qual for... 

Por hora, resta lembrar que já é quase Natal novamente...

 ***imagens google***