quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Onde pousam as Borboletas

Reticências





Reticências

 
Porquê a tua presença
Flutua-me por sobre os olhos
Intermitentes
Insones
De infindáveis esperas

Sem tempo
Já não sou nada
Nem ninguém
Nem penso ser

A não ser por essas reticências
Que sempre se acabam por indagar
Nos simples versos
A que me atrevo
Ao te escrever

***imagens google***



quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Enquanto te esperava



Enquanto te esperava
 

Nem vi que anoitecia
E adormeci
Adormeci na sutileza  de sonhos
Que quase cri verdades...

Silenciosos eram os pássaros
Que de tão dormentes
Fecharam seus cantos
Então, embalei pensamentos
Aturdidos de estrelas
Longínquas... Cadentes.

Revi os dias do futuro
Sonhados dias
Doçuras, no entanto
Perdidas sobre a maciez
De relvas perfumadas
Azuis e rosáceas
Com o nuance da luz
Sobreposta
Sutil, esparramada.
...
Ah! Ensolaradas manhãs
Ainda sob orvalho
Precedendo o alto sol
Pleno de alegria!!!
Ah! Brilho de meus olhos
Estrada única
De lindos segredos
E magias...

Quem dera poder ser noite!!!
Quem dera poder ser dia!!!






Ao novo tudo pertence



Ao novo tudo pertence



...e o dia se acorda novo, o novo acena...
Apenas os pássaros emitem o mesmo canto
em desconformidade com o que ora se inicia.
...continuidade.

Nuvens prevalecem
o frescor das arvorem se lançam ao vento
o embalo convida á vida.

Tudo é novo.
Tudo é perfeito.
E nesse novo dia
tudo cabe.

Ao amanhã apenas
será pertinente o retorno
à vida antiga, de sempre
hoje, tudo é novo
como se fosse uma vez mais
a inauguração da vida.




                                   ***imagens google***