“Ama ao teu próximo como a ti mesmo!”
Ao relembrar as sábias palavras de Jesus Cristo, ama o próximo como a ti mesmo, parece bem simples e parece fácil amar o próximo, o próximo como a nós mesmos. Mas, sabemos realmente como nos amar? Sabemos mesmo afagar nosso próprio coração quando as coisas não saem como planejadas? Sabemos nos perdoar quando nos sentimos tristes e culpados por algo que não fizemos por merecer?
Se amarmos o próximo como a nós mesmos, porque não aprendemos a nos dar colo e acalentar nossas próprias tristezas, quando tudo que queremos é nos sentirmos novamente crianças e adormecer afagados nos braços do amor? Do amor que protege, do amor que ama! Porque desse amor, que por pura bondade do céu somos eleitos a receber, o afago necessário, o carinho que mudará para sempre nossa existência, não por obrigação de alguém a nos fazer feliz, mas, por nós mesmos, até nos sentirmos bastante fortes para tornar feliz nossa própria existência e assim partilhar com alguém. Mas, por ser desse amor, que nos vem a cura para a criança triste que não aprendeu a ser amada, a sentir-se amada. É daí que vem o antídoto para “desamarelar” nossas páginas e podermos reescrever nossa estória de forma pura, límpida, singela, e tão amorosa que todo aquele que for nosso próximo, transborde também nesse amor.
Seria isso então um resgate? Poderia ser entendido como caridade, partilha, doação?
Sei bem que quanto mais amor se dá, mais amor se recebe, e mais nos tornamos aptos a receber. E se não for assim, como amarmos nosso próximo quando sentimos o amor tão distante de nós mesmos? Tão desconexo, sem entendimentos possíveis? A não ser que, como já disse Fernando Pessoa sobre certa criança deixada na estrada, que não tenhamos compreendido a dimensão desse "amar o próximo como a nós mesmos". Que não façamos a menor ideia de que para amar fora, precisa amar dentro também.
Será que “eu” sei amar o meu próximo?
Talvez precisemos antes, também buscar a nossa criança, que se perdeu do amor há tantos e tantos anos, fazendo-nos nem saber quem somos, porque viemos... Sobre mim, como a maioria das pessoas, sou só a criança aprendendo a amar. Primeiramente à minha própria essência, ao meu “eu” rotulado, amarelado, entristecido, cobrado, melindrado, ameaçado pelas circunstâncias dos dias, os mesmos que me fizeram um dia esquecer quem sou, e não me deu a entender a que vim...
E se sofro das mesmas mazelas e dores que tantos desses meus próximos, estou aprendendo e quando eu souber realmente me amar, me perdoar pelas minhas falhas, pelas minhas pequenezas, pelos enganos, pelos desenganos, pela minha fome sentimental que se sobrepõe à fome física, então saberei também amar o meu próximo como Jesus sabiamente ordenou? Saberei? Quando eu puder sentir da dor do outro e elevar meu espírito a um estado mais nobre onde a lei seja o amor, talvez seja digna do mandamento precioso de Jesus: “Ama o próximo como a ti mesmo.”
É tanto que se resguarda nessas entrelinhas: ama teu próximo como a ti mesmo. Perdoa teu próximo, pois será perdoado. Abençoa mil vezes teu próximo, quando no auge da raiva, te sentires deixados, perdidos, rejeitados, ignorados. Parece fácil amar o próximo, sermos bons com outréns porque são eles filhos de Deus e merecem ser amados e felizes, assim como cada ser que veio a este mundo. No entanto, por vezes esquecemos que somos todos filhos Dele, do mesmo Deus e que por herança, recebemos do Pai, todo amor, todo afago, toda proteção que necessitamos para nos sentirmos amados, para nos amarmos e podermos de coração aberto e alma em festa, amar nosso próximo, como a nós mesmos.
Aprender a amar leva tempo, requer dedicação, vontade, pureza de alma e acima de tudo, uma vontade muito, mas muito grande de experimentar esse sentimento puro do amor. Não o amor sensual que se revela apenas entre dois seres, mas o amor no mais amplo sentido da palavra, aquele que olha de cima e tudo vê, tudo pode, tudo pressente.
Amar é só o que há... Mas onde?
Se amarmos o próximo como a nós mesmos, porque não aprendemos a nos dar colo e acalentar nossas próprias tristezas, quando tudo que queremos é nos sentirmos novamente crianças e adormecer afagados nos braços do amor? Do amor que protege, do amor que ama! Porque desse amor, que por pura bondade do céu somos eleitos a receber, o afago necessário, o carinho que mudará para sempre nossa existência, não por obrigação de alguém a nos fazer feliz, mas, por nós mesmos, até nos sentirmos bastante fortes para tornar feliz nossa própria existência e assim partilhar com alguém. Mas, por ser desse amor, que nos vem a cura para a criança triste que não aprendeu a ser amada, a sentir-se amada. É daí que vem o antídoto para “desamarelar” nossas páginas e podermos reescrever nossa estória de forma pura, límpida, singela, e tão amorosa que todo aquele que for nosso próximo, transborde também nesse amor.
Seria isso então um resgate? Poderia ser entendido como caridade, partilha, doação?
Sei bem que quanto mais amor se dá, mais amor se recebe, e mais nos tornamos aptos a receber. E se não for assim, como amarmos nosso próximo quando sentimos o amor tão distante de nós mesmos? Tão desconexo, sem entendimentos possíveis? A não ser que, como já disse Fernando Pessoa sobre certa criança deixada na estrada, que não tenhamos compreendido a dimensão desse "amar o próximo como a nós mesmos". Que não façamos a menor ideia de que para amar fora, precisa amar dentro também.
Será que “eu” sei amar o meu próximo?
Talvez precisemos antes, também buscar a nossa criança, que se perdeu do amor há tantos e tantos anos, fazendo-nos nem saber quem somos, porque viemos... Sobre mim, como a maioria das pessoas, sou só a criança aprendendo a amar. Primeiramente à minha própria essência, ao meu “eu” rotulado, amarelado, entristecido, cobrado, melindrado, ameaçado pelas circunstâncias dos dias, os mesmos que me fizeram um dia esquecer quem sou, e não me deu a entender a que vim...
E se sofro das mesmas mazelas e dores que tantos desses meus próximos, estou aprendendo e quando eu souber realmente me amar, me perdoar pelas minhas falhas, pelas minhas pequenezas, pelos enganos, pelos desenganos, pela minha fome sentimental que se sobrepõe à fome física, então saberei também amar o meu próximo como Jesus sabiamente ordenou? Saberei? Quando eu puder sentir da dor do outro e elevar meu espírito a um estado mais nobre onde a lei seja o amor, talvez seja digna do mandamento precioso de Jesus: “Ama o próximo como a ti mesmo.”
É tanto que se resguarda nessas entrelinhas: ama teu próximo como a ti mesmo. Perdoa teu próximo, pois será perdoado. Abençoa mil vezes teu próximo, quando no auge da raiva, te sentires deixados, perdidos, rejeitados, ignorados. Parece fácil amar o próximo, sermos bons com outréns porque são eles filhos de Deus e merecem ser amados e felizes, assim como cada ser que veio a este mundo. No entanto, por vezes esquecemos que somos todos filhos Dele, do mesmo Deus e que por herança, recebemos do Pai, todo amor, todo afago, toda proteção que necessitamos para nos sentirmos amados, para nos amarmos e podermos de coração aberto e alma em festa, amar nosso próximo, como a nós mesmos.
Aprender a amar leva tempo, requer dedicação, vontade, pureza de alma e acima de tudo, uma vontade muito, mas muito grande de experimentar esse sentimento puro do amor. Não o amor sensual que se revela apenas entre dois seres, mas o amor no mais amplo sentido da palavra, aquele que olha de cima e tudo vê, tudo pode, tudo pressente.
Amar é só o que há... Mas onde?
***imagens google***
Cascavel/Pr - 12/06/2018.