sábado, 23 de abril de 2011

Sempre Novos, os Novos Dias


Publicado do Recanto das Letras, em 04 de outubro de 2010.


Sempre Novos, os Novos Dias
             Por Andrea Cristina Lopes


Os dias se prometem, sensatos e novos
Fatos isolados me dão a compreender
Tanto tempo que se faz transcorrido
E já, ninguém pode ou deve retroceder

Não anseio que nada se pareça triste
E nem tampouco, ousado ou descabido
Esperemos do destino, a sua idoneidade
Ao que nos levará esse desconhecido

Levemos apenas flores em tudo onde tocarmos
E nossos sorrisos a quem dele precisar
P´ra colhermos aromas ensejados nos caminhos
Só amor se constata, no a vida entregar

Sejam serenas flores proferidas nos caminhos
Risonhos perfumes lacrados por toda infância
Versos púberes, constantes em matizes floradas
E olhos faceiros sonhando notas de esperança






        ***imagens Google***

quinta-feira, 21 de abril de 2011

De nome Oculto



De nome Oculto
              Por Andrea Cristina Lopes


Esse vazio que audaz  surpreende-me
Não me rende nenhum outro versar
Antes, atiça que eu me renda
Anteceda-me pelo não saber esperar.

E, tarde a controlar meus lentos passos
Perca-me do controle, da direção
Por influência de outros dias 
Quando eu soube entender o que era
E em que parte de mim palpitava esse som.

Era um sonoro silêncio de efígie
Estranha e  perturbadoramente oculta
A qual eu chamava inconsequente
Com o nome asilado de alegria
Cuja falta vorazmente só me aflige.






***Imagens Google***











terça-feira, 19 de abril de 2011

Calmaria


Calmaria
       Por Andrea Cristina Lopes

Tenho sede, infinita sede
Tenho sede de te escutar
Indagar antigas histórias
cantigas do teu ninar

Saudades das mãos macias
Monções, desértica areia
Crepúsculo rosáceo abrindo
A tela da lua cheia.






Para minha linda maezinha!





***imagens google***





segunda-feira, 18 de abril de 2011

Versos sem Nome




Versos Sem Nome
                    Por Andrea Cristina Lopes

No teu peito,
leito de todos os meus amores
vou desfiando canções,
ilusões do nosso querer.

Nossas calmas madrugadas,
enluaradas e com cheiro de mar,
é templo da nossa jornada,
onde transparentes
somos sementes lançadas,
pessegueiros a florar.

Somos a resposta ao chamado.
Livre de pecado e sem dor,
apenas o doce destino
pré-determinado, traçado
por Algo, a nós, muito Superior.

Você é o que eu mais preciso.
E, sem culpas colho esse amor.
A cada manhã um novo paraíso,
Onde, me dissipo e me encontro
no som amistoso do seu riso
ritual de ternura e calor.




***imagens google***

domingo, 17 de abril de 2011

Versos ao Vento



Versos ao Vento

           Por Andrea Cristina Lopes



Palavras descompostas
Soltas em letras,
Que me vem, acenam-me
Perpassam e passam
Despudoradas
Nas cores do Arlequim
 
Já de posse,  as ordeno
Visto-as com roupagens azuis
Lilazes, carmim
E, as solto novamente ao vento
...
Sopro a poesia
Que passou
E se transformou, enfim.




   


                                *** imagens gogle***


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Olhos Ausentes





Olhos ausentes

             Por Andrea Cristina Lopes

Linhas, comandos, campos, nomes
Dígitos, senhas e, dados seguros
E eu, nesse dia, a tudo alheia

 
-vagando-

Meus olhos sôfregos
Só fantasiam flores
Em todo lugar
Por onde o sol
Tateia

 ...
O muro



*** imagens google***


 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Beijo


O Beijo

      Por Andrea Cristina Lopes

Teus lábios
sedentos perfazem
de mim
um caminho precoce.

E, é doce
o alentar desse desejo
em que são nossos beijos
agridoces

cálices

Neles se calam vorazes
todas as nossas
sedentas

vozes.

 


***imagens google***


terça-feira, 12 de abril de 2011

Natureza Humana



Natureza Humana
         Por Andrea Cristina Lopes


Configura-se tão difícil
o embalar-nos serenos
nos braços sutis da paz.
Se para todos os lados,
para onde quer se olhe,
tantas cores e perfumes,
em doce oferenda se faz.

É inevitável que passemos
atentos e cautelosos, com
nossos passos pelo caminho.
E, como há as flores alegres
que mascaram perfumes,
há as doridas chagas
nos rasgando os breves sonhos
em pontiagudos espinhos.

Sapiência, por vezes é bem
já quase totalmente ausente,
implícita no limiar da humildade.
E proteger nossos olhos,
por vezes é caminho único
indissoluto e alcançável
que leva à felicidade.



***imagens google***



Outras publicações no site
http://www.andreacristinalopes.prosaeverso.net/