segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Areias



Areias





A minha dor é só minha
É um labirinto vivo por onde
Recorro a mim mesma
E trilho ... Sigo só
Em fatos e circunstâncias.

Caminho e tateio paredes
Relevâncias que vão a lugar nenhum
Onde se esconde a minha certeza
Tão vazia, tão ruída
Fortalecida em tempo
Momento e sonhar algum.

E lá... nesse lugar
A mais certa propriedade que tenho
O brilho da tarde se avizinha
De noite escura
Embrenhada de um ácido sereno.

Minha dor, essa desventura
É nada mais que meu tormento
E um palpitar que nunca me esquece
É dia que se tece longo
E ... Apesar das areias removidas
E lançadas
...
Ao relento.

 
          ***imagens google***