No entardecer
Andrea Cristina Lopes
Encanta-me a poesia que entorpece
suave voo onde os anjos cantam.
Nela, sombras são dissipadas
para um além noite e um além dia...
Além do tempo que de ardis
corrompe os traços joviais
para tão depois desse espaço
simples e complexo, cuja vida
escassa, se é delimitada.
Aquece-me esse roçar de assas
esse silêncio voraz pós dia
que cala somente
p'ra não professar os não vires
e entristecer o novo tempo.
E essa chama que grita
é toda resguardada em flor
em pura essência de alma
cuja vaga luz jaz silenciada
nas cores douradas
de cada sol que se despede
para dar início à noite.
Aflita de espera, a tarde sorve
derradeiro brilho em linhas
mãos brancas de anjo
encanto de um outro dia
começado no alvorecer
mas, que ora
é uma vez mais
findado.
***imagens google***
Encanta-me a poesia que entorpece
suave voo onde os anjos cantam.
Nela, sombras são dissipadas
para um além noite e um além dia...
Além do tempo que de ardis
corrompe os traços joviais
para tão depois desse espaço
simples e complexo, cuja vida
escassa, se é delimitada.
Aquece-me esse roçar de assas
esse silêncio voraz pós dia
que cala somente
p'ra não professar os não vires
e entristecer o novo tempo.
E essa chama que grita
é toda resguardada em flor
em pura essência de alma
cuja vaga luz jaz silenciada
nas cores douradas
de cada sol que se despede
para dar início à noite.
Aflita de espera, a tarde sorve
derradeiro brilho em linhas
mãos brancas de anjo
encanto de um outro dia
começado no alvorecer
mas, que ora
é uma vez mais
findado.
***imagens google***