terça-feira, 12 de julho de 2011

Os entretons do vento




Os entretons do vento
                                                    Por Andrea Cristina Lopes


Que nuança basal predomina no vento?
Claridades, sagrações que tem seu tocar,
Ou serão penumbras, tristes variantes,
Soprando alheio a quem não cinge o a.mar?

Qual o gosto sobrepujante no vento?
E quão tátil é seu regelado beijar?
Serão as canduras, antídoto ou segredo
Que deslumbram e induzem o caminhar?

De que será feito o azul firmamento?
Castiçais pacíficos de contínuo alumiar,
Ou um lume que vaga e precipita o tempo?

Serão de estrelas, sóis e prata alva do luar,
Ou cadentes estelares em traçados oblíquos,
Animando a espera do quem sabe acreditar?




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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dos teus olhos


Dos teus olhos
Por Andrea Cristina Lopes


Dê-me urgente de teus olhos
Deixa que me preencha essa emoção
Dê-me com urgência de teu olhar
E dessa suavidade que há apenas
Na docilidade das tuas mãos

Dê-me breve de teus toques macios
E de sua voz, legítima sedução
Embale-me os sonhos todos, de amores
Embale-me frágil
De inebriante paixão

Sussurra-me doce
E aos quatros ventos
Espalhe essa chama
Renova-me a vida
E brilho do olhar

Recolha-me as lágrimas
Em teus beijos lenços
E convença minha alma
De que dessa vez
Vieste-me para ficar.




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Amêndoas Doces

Amêndoas doces

Amêndoas Doces

                    Por Andrea Cristina Lopes


Teus olhos são doces amêndoas
Entre dez mil luas, macias.
São ... Enfim, a poesia
Completa ... Já pronta,
Sem carecer de intervenção.
São hierarquias sólidas
Vagas, onde me refugio.
      ...
São as adagas certeiras
Vorazes ... Acesas
São desvario.
Que me furtam
Da razão.





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sábado, 2 de julho de 2011

Momentos ainda Verdes



Momentos ainda Verdes
                                                      Por Andrea Cristina Lopes



E, no entanto, meus olhos
Não tão sapientes,
Silenciosamente dançam
Mãos dadas com teus verbos
Subjuntivos e enlevados

Numa doce ventania

E provo do teu tempo
Experimento meus pés
Desnudados
Saltitando leves
Por sobre pétalas macias
Sem passado
E nem saudade
...
Apenas o agora
simples e sem quimeras
Sôfregas... Atônitas
Postadas em eternidade











































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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eu e Meu Existir




Eu e Meu Existir
                           Por: Andrea Cristina Lopes


Só existo quando meu pensamento voa
voa não sei por que sois
que estrelas e luares
ao que teu existir me muda


Nesse ser e não ser
transmudas minha muda palavra
em versares ...
tão densos, atentos
e precisos


Que te chegam a qualquer sina,
ou iluzão... em delirante febre
que te alcançam em brisa
na areia, movediça ou não


Mas, te alça em canção alta
que ouço e con.sinto
por todos os lugares
isentos ou não de mares
in.contidos silenciosa.mente
nos derradeiros cálices
...

Ou nos calem-se,
para sempre
...
Aos amares



Do Livro Nenúfares sob o Luar - 2011/Editora Multifoco.




             ***


terça-feira, 28 de junho de 2011

Olhos de Lua, derretidos


          ***
Olhos de Lua, derretidos
                                           Por: Andrea Cristina Lopes


Já não quero compor
versos desmedidos,
Antes, refugiar-me
nos sentimentos brisa.

- Amenos -
E com menos
da tristeza.

Quero é pousar
os meus versos beijos
na leveza,
dos teus olhos de lua,
derretidos.

***Postagem por e-mail***

      ***


domingo, 26 de junho de 2011

Final de Festa


Final de Festa
          Por Andrea Cristina Lopes

E vão passando no fundo dos meus olhos
Soltas, lentas, insistentemente belas
Vagam-me, ultrapassam-me
E inquirem-me sobre minhas memórias.

Histórias não minhas
Linhas de tempo tresloucadas
Estradas e barulho
Onde os olhos se fecham
E não contemplam mais nada
Apenas sentem as notas
E os acordes finais.

E suas mãos que deslizam
E seus ouvidos que sorriem
E sua alma extasiada
Flutua...

Nessa hora não há nem lua
Nem há madrugada
Só uma fenda entre a noite e o dia
Resguardando suas almas
De amor, saciadas.
*** imagens google***

Juventude













Juventude
                     Por Andrea Cristina Lopes
  
O tempo passa
nossas cores desbotam
nossa juventude voa!

Um belo dia,
nos encontramos
perdidos entre o que hoje é
e o que era, antes.

Tempo impiedoso.


*** imagens Andrea Cristina Lopes***