Da Compreensão
          Compreendi,  quando segundo teus olhos, mudanças eram necessárias e renúncia “me  beneficiaria”. Não no momento presente, mas nas surpresas que o futuro  poderia trazer-me ao abrir suas portas. Concepção unilateralmente tua.
          Entendi  que ao desistires me ofertavas uma “suposta vida”, mas não entendi a  não consideração daquilo que me era mais caro, meu mais intenso querer.
          E dessa vez,  fiquei sem entender o ir sem mim, o passar sem levar-me, o riso já sem meu som.
          Não compreendi a atuação, teus minutos de entrega, tuas vidas de espera.
           Não assimilei o fechar e reabrir de meus olhos cansados,  se me fores  apenas uma doce e saudosa memória. Parte real da minha fictícia e  sonhada história, por anos luzes de um azul, sempre a me indagar ... se  já era tempo, enfim.
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