segunda-feira, 30 de maio de 2011

Declínio




Declínio


Ao adentrar os umbrais de meus outrora
Imaculados olhos
Permita-se as lembranças
Das esparsas flores que te ofertei
Eram sempre amarelas
E sob o sol suas lapelas
Abriam-se, em oferendas antigas
Que tão somente a ti criei.

E em minha lápide poesia
Verbos que te versei
Palavras que me compunham a alma
Ora em estilhaços
Sob uma lágrima fria
E quão opressores  os descaminhos
Trilhados, por onde de ti
Dia desses 
me apartei.




*** imagens google***