sábado, 30 de abril de 2011

Amor e Lágrimas


Amor e Lágrimas

              Por Andrea Cristina Lopes


Não compreendo amor que ao dizer-se absoluto
Guarda-se, se esvazia e se vai, sem quase nada almejar
Não alcanço essa concepção, quando em nossas mãos
Todos os motivos são flores, aonde os colibris vêm bailar

Não vislumbro estrelas na noite em que o breu veste o luar
Não me satisfazem palavras, se pode o vento a todas levar
Não me permito mais a esperança, se de momento a outro
Todas as brisas tendem, conflitantes, a se redirecionar

Satisfaço-me já e apenas com a coloração dos sonhos
E em sonhos contemplo toda a realização
Não há intempéries, nem gritos, nem dores, nele
Que arrefeça-me inexplicável a constância
E alterne do vento, sem prenúncios, a direção


             

                ***imagens google***