terça-feira, 10 de abril de 2012

No verão, o amor



No verão, o amor



Balbucio mais uma vez a sua ida
novamente leva para longe o seu calor
nuance que por tantos dias soou-me vida
vida alegre, ousada de melodia e cor.

segue seu caminho já sem olhar para tras
não há dias para esperar, não lhe apraz ficar
é fato seguir, é caminho que ora satisfaz
deixa-me só esse frio, um ocre, um sem lugar.

Serão novos dias, ciclos e ciclos a recomeçar
serão folhas caídas e arvores tão sem vida
será do precoce inverno, o apenas balbuciar.

Segue então, óh entremeio, entre frio e flor
e pelas voltas das sublimes alegrias idas
sempre a esperar novamente o amor.





***imagens google***