quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Mutações

   


Mutações

O tempo mudou
Rasgou véus, abriu cortinas
E hoje percebe-se que já não era ele
Que iria solucionar o objeto dos sentimentos
Pelo qual tanto se debatia e desejava.

O tempo passou, e no entanto
Os mesmo sons díspares
Continuam a vibrar...
Há, porém, os que querem se esconder
E há também os que querem ficar.

Para a harmonia falta um pouco ainda
Um pouco de caos, um naco de dia
Leva tempo para que se desedifique
Tantos e tantos conceitos falhos
Para que se levem direto ao chão.

Já não sei se para amanhecer direito
Com os melhores sentidos das palavras
Seja preciso endireitar os olhos
Ou se é virtude do tempo apenas
Esperar ...
Que se mude de rota
De crença...
Ou convicção.

Andrea Cristina Lopes