quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Enquanto


Enquanto
Por Andrea Cristina Lopes

Na noite a cumplicidade dos afetos
Obedece a uma escalada suprema
Pela rota das nebulosas
Estrelas hirtas são poemas.

Na noite sob a penumbra
Amantes repousam serenos
Canteiros revigoram seus galhos
Tin tinam grilos amenos.

Poetas presenciam estrelas
Pela noite onde se aquecem amores
Criptas sacras são tocadas
Umedece o orvalho, às flores.

Nesse tempo irrestrito de silencio
Ao céu eleva-se uma prece
E ouve-se de estrelas a aresta
No brio da noite que adormece.






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